HIPERATIVIDADE
I- Introdução
Atualmente existem várias publicações que
buscam definir o termo “hiperatividade”, mas pais e profissionais da educação
ainda não demonstram preparo para definir este conceito, mesmo lidando com
crianças hiperativas diariamente; já que muitos dos problemas biológicos e/ou
psicológicos podem provocar sintomas similares ao da hiperatividade. Assim, o
diagnóstico não deve ser feito com base no “achismo” ou ministrar remédios que
modificam o comportamento do indivíduo, mas que poderão deixar efeitos
colaterais.
Além dos conhecimentos científicos
sólidos, é necessária muita experiência para identificar os fatores relevantes
em cada caso particular, buscando primordialmente a melhoria da qualidade de
vida dessas crianças e consequentemente dos familiares.
II - Conceituação
A
hiperatividade é um sintoma que não tem definição precisa aceita unanimemente,
mas todos concordam que compromete de modo marcante o comportamento do
indivíduo. Muitas das crianças rotuladas de endiabradas, desobedientes ou
“vagais“ podem ser, na verdade, hiperativas. Pode não ter esse comportamento
por livre e espontânea vontade, mas por uma alteração cerebral que, a despeito
da inteligência que carrega, faz com que prestar atenção nas aulas ou fazer a
lição de casa transformem-se em atividades hercúleas.
Trata-se de um desvio
comportamental freqüentemente hereditário, caracterizado pela excessiva mudança
de atitudes e de atividade, acarretando pouca consistência em cada tarefa a ser
realizada. Isto incapacita o indivíduo de se manter quieto por um período de
tempo necessário para que possa desenvolver as atividades comuns do seu
dia-a-dia. Este padrão de comportamento se mostra incompatível com a
organização do ambiente e com determinadas circunstâncias. Crianças e
adolescentes hiperativos são freqüentemente considerados como pessoas
inconvenientes.
Estima-se que a hiperatividade
na idade pré-escolar esteja na faixa dos 10% e na idade escolar em 4 – 5 % das
crianças.
A Hiperatividade Infantil é definida pela Associação Americana de
Psiquiatria como Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade ( TDAH ),
classificada no subgrupo dos distúrbios mentais. Para sua classificação como
patologia, encontramos um conjunto de sinais e sintomas delineados. A criança
deve ter pelo menos seis dos sintomas descritos nos itens abaixo, durante pelo
menos seis meses, antes dos 7 anos de idade:
·
Desatenção
·
Falta de atenção em detalhes ou erro por descuido
·
Dificuldade em manter a atenção em tarefas ou jogos
·
Desatenção quando lhe dirigem a palavra diretamente
·
Não segue instruções e falha em terminar os deveres da escola, tarefas
rotineiras ou de trabalho.
·
Dificuldade em organizar tarefas e atividades
·
Relutância ou desgosto em desenvolver tarefas que exijam esforço mental
constante, como trabalhos escolares e lições de casa.
·
Facilidade em perder objetos necessários para tarefas escolares ou
atividades (material escolar, brinquedos)
·
Distração
·
Esquecimento de atividades diárias
·
Hiperatividade ou impulsividade
·
Inquietação: mexe-se na cadeira, balança os pés, movimenta as mãos,
levanta-se da cadeira com freqüência na sala de aula ou em outras situações em
que se esperaria que permanecesse sentada.
·
Corre ou pula excessivamente em situações inapropriadas
·
Dificuldade em participar de jogos ou atividades de lazer em silêncio
·
Parece estar sempre a “mil por hora” ou a “todo vapor”
·
Fala incessante e intrometimento em conversas alheias
·
Costuma interromper conversas e não espera que terminem frases para
respondê-las
·
Não sabe esperar sua vez nos jogos, brincadeiras e nas filas.
·
Interrompe assuntos e faz perguntas antes da hora.
III - Histórico
Problemas com comportamentos de agitação e falta de atenção em crianças
e até adultos está longe de ser uma novidade. Trabalhos científicos sobre
o assunto estão sendo feitos desde
o começo do
século
XX, como a pesquisa realizada pelo médico George
Frederic Still em 1902.
Still descreveu um grupo de 20
crianças que se comportavam de maneira excessivamente emocional, desafiadora,
passional e agressiva e que se mostravam resistentes a qualquer tipo de ação
com o objetivo de tornar o comportamento delas mais aceitável. O grupo tinha
uma proporção de três meninos para cada menina e era composto de crianças que
não tinham indícios de maus tratos pelos pais. Still especulou que devido à
ausência de maus tratos, os problemas destas crianças deveriam ser de origem
biológica. A hipótese ganhou mais força ainda quando Still notou que alguns
membros da família das crianças eram portadoras de problemas psiquiátricos como
depressão, alcoolismo, problemas de conduta, etc. (HALLOWELL et al. 1994-p.271)
O simples fato de Still ter
proposto uma base biológica para o problema, embora a evidência definitiva ainda tenha demorado
mais algumas décadas para chegar, significou um grande passo. Antes disso, as
crianças e os pais eram considerados responsáveis pela “falta moral” e o
tratamento era freqüentemente feito através do uso de castigos e punições
físicas. Os manuais de pediatria da época eram repletos de explicações de como
bater em crianças e afirmavam a necessidade deste tipo de tratamento.
As observações e deduções de Still
influenciaram o “pai” da Psicologia Norte-Americana, Willian James que
especulou que estes distúrbios de comportamento seriam devido a problemas na
função inibitória do cérebro em relação à estímulos ou à algum problema no
córtex cerebral onde o intelecto acabava se dissociando da “vontade” ou conduta
social.
Em 1934, Eugene Kahn e Louis H.
Cohen publicaram um artigo no famoso “The New England Journal of Medicine”
afirmando que havia uma base biológica para a hiperatividade, baseado em um
estudo feito com pacientes vítimas da epidemia de encefalite de 1917-1918. Os
autores deste artigo foram os primeiros a mostrar uma relação entre uma doença e
os sintomas da TDAH.
Em 1937, Charles Bradley mostrou
mais uma linha de relação da hiperatividade com o biológico, através da
descoberta acidental de que alguns estimulantes ( as anfetaminas ) ajudavam
crianças hiperativas a se concentrar melhor. Esta descoberta foi contrária à
lógica tradicional, pois os estimulantes em adultos produziam um aumento de
atividade no sistema
nervoso central, enquanto
o inverso acontecia em
crianças com hiperatividade. O porquê deste fenômeno
ainda iria ficar mais
algumas décadas sem resposta.
Em pouco tempo, as pessoas com
este problema receberam
uma nova e obscura descrição: “Disfunção Cerebral Mínima”
e começavam a ser tratadas com dois estimulantes que tinham demonstrado muita
eficácia no tratamento do problema (Ritalina e Cyclert)
Em 1957, Maurice Laufer tentava associar os problemas da “síndrome
hipercinética” com o tálamo, estrutura cerebral responsável pela filtragem de
sinais somáticos provenientes do resto do corpo. Embora esta hipótese não
pudesse ser provada, era o começo da ligação entre a hiperatividade e alguma
estrutura cerebral.
Nos anos 60 as observações clínicas se tornaram mais apuradas e ficou
cada vez mais aparente que a síndrome tinha alguma origem biológica e talvez
até genética, absolvendo os pais da culpa pelo problema. Apesar disto,a
população em geral continuou responsabilizando os pais, como ainda acontece até
hoje em populações menos informadas.
No final dos anos 60, muito já se sabia
sobre hiperatividade, mas a falta de novas evidências ligando a síndrome a
bases biológicas começou a criar discussões sobre a existência da síndrome.
Muitos acreditavam que o transtorno era uma tentativa de livrar os pais de
culpa por filhos mimados e mal comportados. Depois deste período de incertezas,
novas descobertas começaram a ser feitas.
Em 1970, C. KORNETSKY propôs a hipótese de que a hiperatividade poderia
estar ligada a problemas com certos neurotransmissores como a Dopamina e a
Norepinefrina. Embora a hipótese seja coerente, as pesquisas realizadas desde
então na tentativa de comprovar o efeito destes neurotransmissores na
hiperatividade ainda não obtiveram sucesso. Embora não se saiba qual é o
neurotransmissor específico ligado à hiperatividade, muitos pesquisadores
acreditam se tratar de um problema de desequilíbrio químico no cérebro e
estudos recentes somados a aparente melhora obtida através da psicofarmacologia
parecem confirmar esta hipótese.
Na década de 80, vários autores como MATTES E GUALTIERI e CHELUNE (apud
HALLOWELLet al.) especularam sobre o envolvimento dos lobos frontais no
hiperativo, devido à semelhança de sintomas apresentados por pacientes com
hiperatividade e aqueles que sofreram danos nos lobos frontais devido a
acidentes ou outros problemas. Em 1984, LOU et al. ( apud HALLOWELL et al. ) demonstrou evidências
de uma deficiência de circulação sanguínea nos lobos
frontais e no hemisfério esquerdo de pessoas portadoras de hiperatividade.
Todos estes estudos foram confirmados em 1990 por ZAMETKIN (apud
HALLOWELL et al.), graças ao desenvolvimento de novas tecnologias como o PET
(Tomografia por emissão de positróns), que mostra o funcionamento do cérebro.
Através do exame comparativo de PET entre pessoas diagnosticadas com
hiperatividade, ZAMETKIN notou que o cérebro destas possuem um consumo de
energia cerca de 8% menor do que o normal e que as áreas mais afetadas são os
lobos pré-frontais e pré-motores que são responsáveis pela regulação e controle
do comportamento, dos impulsos e dos atos baseados nas informações recebidas de
áreas mais primitivas do cérebro como o tálamo e sistema límbico.
Conforme estas novas evidências, começa a ficar claro que a
hiperatividade está realmente associada à alterações do metabolismo cerebral,
acabando definitivamente com a dúvida sobre a real existência da síndrome e sua
ligação biológica.
IV – Classificação da
Hiperatividade
Podemos
classificar a hiperatividade infantil em
três subgrupos, de acordo com a etiopatogenia do comportamento hiperativo:
® Hiperatividade
“verdadeira” - TDAH
O indivíduo herda geneticamente
uma tendência a anormalidade biológica quanto a ação das monoaminas que regulam
a transmissão do impulso nervoso. A sintomatologia característica estaria, na
maioria dos casos, presente desde o nascimento, evidenciando os componentes hereditários.
Há uma espécie de temperamento padrão que inclui:
- Intenso
nível de atividade motora
-
Baixo nível de atenção, concentração
-
Reduzido nível de persistência
-
Irregularidade de hábitos
-
Baixo limiar sensorial
-
Labilidade de humor
® Hiperatividade Situacional
São
reações situacionais a estressores biológicos, refere-se a um comportamento
hiperativo desencadeado por algum agente tóxico – alimentar, substância
medicamentosa ou por alguma patologia. Nesse caso, o comportamento hiperativo aparece
em determinado momento da vida da criança.
®
Hiperatividade Reacional
Uma
das principais causas, senão a principal, do desencadeamento de um
comportamento hiperativo são as chamadas dificuldades interacionais ou
adaptativo – relacionais, nas esferas familiares e escolares.
As
dificuldades emocionais e afetivas e seu conseqüente impacto para a criança
podem ser responsáveis pela deflagração ou início do comportamento hiperativo.
Nestes casos, existem maiores possibilidades de remissão do quadro, uma vez
resolvidos os fatores que o desencadearam.
Problemas
psico-afetivos geram inquietude nas crianças que se acentuam e podem evoluir
para um comportamento hiperativo:
- Separação dos pais;
-
Desavenças familiares que terminem em violência;
-
A utilização de Deus, da culpa e do pecado como
instrumento de manipulação e coação visando atingir um determinado
comportamento por parte da criança;
-
Família muito numerosa;
-
Estimulação ambiental inadequada (falta de interação
dos pais com os filhos).
V- Dicas para lidar com Hiperativos
Professores
·
Evite colocar os alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som
é maior.
·
Eles devem ficar nas primeiras carteiras das fileiras do centro da
classe, e de costas para ela
·
Faça com que
a rotina na classe
seja clara e previsível. Mudanças de
rotina
são difíceis de serem ajustadas por crianças com TDAH
·
Afaste-as de portas e janelas, para evitar que se distraiam com outros
estímulos
·
Deixe-as perto de fontes de luz, para poder enxergá-las bem
·
Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual
·
Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de
concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período
·
Repita ordens e instruções, faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las,
certificando-se de que ele entendeu
·
Procure dar supervisão adicional aproveitando intervalos entre aulas ou
durante tarefas longas e reuniões
·
Permita movimento na sala da aula. Peça à criança para buscar
materiais, apagar o quadro negro, recolher trabalhos. Assim, ela pode sair da
sala quando estiver mais agitada e recuperar o autocontrole
·
Esteja sempre em contato com os pais: anote no caderno do aluno as
tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e peça aos pais que leiam
as anotações
·
O aluno deve ter reforços positivos quando for bem-sucedido. Isso ajuda
a elevar sua auto-estima. Procure elogiar e incentivar o que aquele aluno tem
de bom e valioso
·
Crianças hiperativas produzem melhor em salas de aula pequenas. Um
professor para cada oito alunos é o mais indicado
Pais
·
Fale um pouco mais alto e dê ênfase às palavras mais importantes, que
designem tempo, espaço e modo, como por exemplo: “A lição é para amanhã”
·
Seja breve e evite dar várias ordens ao mesmo tempo
·
Não os mande fazer algo gritando de outro cômodo da casa. Eles não vão
atendê-lo
·
Para chamar atenção do filho, toque no ombro dele ou aponte seu próprio
ouvido
·
Prepare um local de estudo adequado, com horários e rotina estabelecida
para fazer as tarefas escolares
·
Tente manter programações fixas em casa, como horário para assistir TV
e jantar, por exemplo.
VI- Diagnóstico da Hiperatividade
É difícil diagnosticar com
precisão a hiperatividade antes dos 4 ou 5 anos de idade, porém é possível
detectar diversos dos seus sintomas. Há que se ter cautela no diagnóstico, uma
vez que muitos bebês que apresentam “temperamento hiperativo” não desenvolvem a
Hiperatividade.
Uma das dificuldades
diagnóstica está em não se saber, bem ao certo, o que é um comportamento normal
para cada uma das idades. Entre 2 e 4 anos, é preciso muito cautela para se
diferenciar uma criança hiperativa de uma criança normalmente ativa. Nestes
casos deve-se fazer uma avaliação longitudinal, isto é, um acompanhamento da
criança por algum tempo para precisar melhor a característica de suas
manifestações.
As características relativas ou
comprometimento da atenção e a hiperatividade devem estar presentes em mais de
uma situação (por exemplo: na escola, em casa, no clube, etc.) e ter iniciado
antes dos 6 anos de idade.
A Hiperatividade Infantil exige
uma abordagem interdisciplinar para
ser diagnosticada. Devemos desconfiar de diagnósticos feito por psicólogos ou
pelo pediatra da família em uma só sessão terapêutica.
A avaliação diagnóstica da Hiperatividade
requer a consideração destes itens:
a) Anamnese Completa: pesquisa
do histórico familiar e do quadro sintomatológico relevante para um tratamento
adequado ( é possível a utilização de questionários, conforme anexo 1 )
b) Avaliação Clínica Geral
c) Exame Neurológico
d) Avaliação Laboratorial e
Complementar
e) Avaliação Psicológica
f) Avaliação Psicoeducacional
VII- Tratamento da Hiperatividade
Pílulas não substituem aptidões
As quatro deficiências básicas
de aptidões (desatenção, impulsividade, superexcitação e dificuldade com
recompensas) que caracterizam a
hiperatividade provocam um
conjunto extremamente diver-
sificado de problemas para cada criança hiperativa.
Fornecer um tratamento específico para um sintoma – a falta de aptidão – ou
problema específico pode não reduzir os sintomas ou problemas hiperativos
provocados por outras deficiências de aptidão. Os problemas das crianças
hiperativas devem ser abordados a partir da idéia de que são necessários
múltiplos tratamentos quando se deseja que a criança seja bem sucedida. Os pais
devem compreender e aceitar que a hiperatividade não pode ser curada. Os
problemas das crianças hiperativas devem ser administrados com eficácia através
de diversas e distintas abordagens médicas e não-médicas.
Três tipos de intervenção são utilizadas com
crianças hiperativas. A primeira é o uso de medicamento: psicoestimulantes,
antidepressivos, ansiolíticos, neurolépticos, anticonvulsivantes. A segunda e a
terceira são técnicas não-médicas que pais e professores devem compreender e
utilizar. Uma delas refere-se às formas
de gerenciar eficaz -
mente o ambiente doméstico e escolar da criança para
reduzir os problemas associados à hiperatividade. Uma rotina matinal ou noturna
constante seria um exemplo. Outra
técnica consiste em estratégias de desenvolvimento de habilidades que
ajudem a criança hiperativa a prestar atenção de modo mais efetivo, planejar,
ficar sentada e controlar as emoções. Essas intervenções permitem que a criança
funcione de modo mais efetivo no mundo.
Existem também associações de
apoio aos pais e hiperativos
( vide anexo 2 ).
VIII - Como falar com uma criança ou adolescente
sobre TDAH:
-
contar a verdade
-
usar um vocabulário preciso
-
responder as perguntas
-
falar o que o TDAH não é
-
dar exemplos positivos de pessoas que têm TDAH
-
prevenir para a criança não usar o TDAH como desculpa
-
educar os outros
IX- Conclusão
Muitas crianças com
hiperatividade podem apresentar dificuldade de aprendizagem em virtude da
dificuldade em focar ou fixar a atenção, não selecionando os estímulos
relevantes dos irrelevantes.
A atenção compreende uma organização interna e externa de estímulos
indispensável à aprendizagem, caso contrário as mensagens sensoriais são
recebidas, mas não integradas.
Na maioria dos casos, os
materiais, programas e processos de transmissão cultural na escola não possuem
os requisitos necessários de motivação, entusiasmo, curiosidade e reforço que
reclamam da parte da criança a mobilização e estabilização da atenção
necessária à aprendizagem consciente.
A criança hiperativa representa
um enorme desafio para pais e professores. Desatenção, agitação em excesso,
emotividade, impulsividade e baixo limiar de frustração afetam a integração da
criança em casa, na escola e na comunicação em geral.
O relacionamento com os pais,
professores, irmãos e amigos é muitas vezes prejudicado pelo estresse provocado
pelo comportamento inconstante e imprevisível. Além disso, o desenvolvimento da
personalidade e o progresso na escola podem ser
afetados negativamente, visto que a criança hiperativa apresenta as
mesmas dificuldades de outras crianças em grau muito mais elevado.
Pais e professores devem analisar o comportamento e suas causas, a fim de evitar
que a criança sofra de ansiedade, depressão, conduta destrutiva etc., e para
que possam buscar o tratamento adequado.
X- Bibliografia
BRAGA, Ryon. O comportamento hiperativo na infância, Editora Conscientia –
1998.
FONSECA,
Vitor. Problemas da Aprendizagem, Editora Icobé Ltda- Rio de Janeiro - 1987.
GOLDSTEIN,
Sam e Michael. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da
criança, Editora Papirus – 1996 – 2ª Edição.
TOPEZEWSKI,Abram.
Hiperatividade: como lidar?, Casa do Psicólogo Livraria e Editora Ltda, 1999 –
3ª Edição.
Revista
Educação, Editora Segmento – Abril de 1999.
Pesquisa
via internet – http:/neurociências.nu/pesquisa/add.htm
XI
- Anexos