sábado, 29 de agosto de 2009

Esclarecimento

" Na industria, o individuo é ilusório não apenas por causa da padronização do modo de produção. Ele só é tolerado na medida em que sua identidade incondicional com o universal está fora de questão. Da improvisação padronizada do jazz até os tipos originais do cinema, que tem de deixar a franja cair sobre os olhos para serem reconhecidos como tais, o que domina é a pseudoindividualidade. o individuo reduz-se á capacidade do universal de marcar tão integralmente o contingente que ele possa ser conservado como o mesmo.
Assim, por exemplo, o ar de obstinada reserva ou a postura elegante do individuo exibido numa cena determinada é algo que se produz em série exatamente como as fechaduras Yale, que só por frações de milímetros se distinguem umas das outras. As particularidade de eu são mercadoria monopolizadas e socialmente condicionadas que se fazem passar por algo natural. Elas se reduzem ao bigode, ao sotaque francês, á voz grave de mulher de vidas livre[..]: são como impressões digitais em células de identidade que, não fosse por elas, seriam rigorosamente iguais e nas quais a vida e a fisionomia de todos os indivíduos - da estrelas do cinema ao encarcerado - se transforma, em face ao poderio do universal, que é possível reintegrá-los totalmente na universalidade. A cultura de massa revela assim seu caráter fictício que a forma do individuo sempre exibiu na era da burguesia, e seu único erro é vangloriar-se por essa duvidosa harmonia do universal e do particular."

ADORNO, Theodor, HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento; fragmento filosóficos. Tradução Guido Antonio de Almeida. Ro de Janeiro: Jorge Zahar.1985. p. 144-5

Individuo utilitarismo

[...]
Os prazeres e as dores constituem os instrumentos com os quais o legislador deve trabalhar. Por este motivo convém que compreenda a força dos mesmos, ou seja, termos, o seu valor.
ll -= Para uma pessoa considerar em si mesma, o valor de um prazer ou de uma dor, considerando em si mesmo, será maior ou menor, segundo as quatro circunstâncias que seguem:
1 - A sua intensidade.
2 - A sua duração.
3 - A sua certeza ou incerteza.
4 - A sua proximidade no tempo ou a sua longinquidade.
lll - Essas circunstâncias devem ser consideradas na avaliação de um prazer ou de uma dor, cada qual considerando em si mesmo.
Entretanto, quando o valor de um prazer ou de uma dor for considerada com o escopo de avaliar a tendência de qualquer ato pela qual o prazer ou da dor são produzidos, é necessario tomar em consideração outras duas circunstâncias.
São elas:
A sua fecundidade, vale dizer, a probabilidade que o prazer ou a dor tem de serem seguido por sensações da mesma espécie, isto é, de prazer, quando se tratar de um prazer'ou de dor, em se tratando de uma dor.
A sua pureza, ou seja, a probabilidade que o prazer e a dor tem de não serem seguidos por sensações do tipo contrario, isto é, de dores no caso de um prazer, e de prazeres, em se tratando de uma dor."

terça-feira, 4 de agosto de 2009

FALAR, LER E ESCREVER EM CIÊNCIAS

A falta de conhecimento nessa aréa compromete a cidadania, favorecendo a exclusão social.
Os conceitos e procedimentos da aréa favorecem a investigação, o questionamento das informações, a não aceitação a priori de ideias e explicações, a percepção dos limites da própria ciências no esclarecimento de fatos e fenómenos.
A linguagem das ciências mais difundida na sociedade, a rigor e a precisão da observação, da experimentação da coleta de análise dos dados permitem condições e a produção de um tipo de conhecimento categorizado com verdadeiro " Testado" ou aprovado cientificamente até uma serie de produtos, da pasta de dente ao sabão e pó.

domingo, 2 de agosto de 2009

Filosofia

" Etnocentrismo é uma visão do mundo na qual o nosso próprio grupo é tomado centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos por meio dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existencia. no plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade etc. Perguntar sobre o que é etnocentrismo é, pois, indagar sobre um fenômeno em que se misturam tanto elementos intelectuais e racionais quanto elementos emocionais e efetivos. No etnocentrismo, esses dois planos do espíritos humano - sentimento e pensamento - vão juntos compondo um fenômeno não apenas fortemente arraigado na história das sociedades como também facilmente encontrável no dia-a-dia das nossas vidas."

Rocha, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo.

Filosofia

" ... Efetivamente, é fácil ver que, entre as diferença que distinguem os homens, muitas passam por naturais, quando são, unicamente, a obra do hábito e dos diversos gêneros de vida adotados pelos homens na sociedade. Assim, um temperamento robusto ou delicado, a força ou a fraqueza que disso dpendem vêm muitas vezes mais da maneira dura ou efetiminada pela qual foi educado do queda constituição primitiva dos corpos. Acontece o mesmo com as forças do espíritos, e a educação não só estabelece diferença entre os espíritos cultivados e os que não o são, como aumenta a que se acha entre os primeiros á proporção da cultura; com efeito, quando um gigante e um anão marcham na mema estrada, cada passo representa nova vantagem para o gigante. Ora, se se comparar a diversidade prodigiosa do estado civil com a simplicidade e a uniformidade da vida animal e selvagem, em que todos se nutrem dos mesmos alimentos, vivem da mesma maneira e fazem exatamente as memas coisas, compreender-se á quanto a diferença de homem para homem deve ser menor no estado de natureza do que no de sociedade; e quanto a desigualdade natural deve aumentar na espécie humana pela desigualdade de instituição....

ROUSSEAU, Jean Jacques. Discurso sobre a origem da desigualdade entre homens.

Filosofia

Unformidade e diferença
" Existem certas idéias de iniformidade que se apossam algumas vezes dos grandes espíritos
..., mas impressionam infalivelmente os pequenos. Eles encontram nelas um gênero de perfeição que reconhecem, porque é impossivel não descobrir-la: os mesmos pesos na polícia, as mesmas medidas no comércio, as mesmas leis no Estado, a mesma religião em todas as partes. Mas será que isso está sempre correto sem exceção? O mal de mudar é sempre menor do que de suportar? E não estaria a grandeza do gênio mais em saber em que casos é preciso uniformidade e em que casos se precisa se diferenças?"

MONTESQUIEU


sábado, 1 de agosto de 2009

Edubernardo

Estreia do blogEdubernardo dia 01/08/2009